Venho acompanhando a série da Discovery Channel As Maravilhas do Universo e ontem o programa falou sobre a ‘fina linha azul’ que nos dá essa vida toda no planeta. Qual a relação disso com a geologia? Tudo!
Há uns 4,6 bilhões de anos atrás o Sol nascia. A nebulosa solar também deu origem a oito planetas, no qual está entre eles a nossa Terra. Assim que o protossol virou uma estrela, o vento solar varreu todo o Sistema Solar levando para longe as atmosferas primárias dos planetas terrestres.
O começo o nosso planeta era um inferno, cheio de vulcões com erupções colossais jogando milhões de toneladas de gases tóxicos na atmosfera do planeta. Entre eles CO2 e H2O. Formadores do efeito estufa, no qual sem ele não haveria vida na terra. Foram essas erupções que construíram nossa atmosfera atual, secundária, mas não como a conhecemos com 21% de O2, isso só ocorreu após chuvas torrenciais que duraram anos, talvez séculos na Terra formando os oceanos e neles a grande (r)evolução. A vida.
Há apenas 2,3 bilhões de anos o oxigênio livre começou a aparecer na atmosfera a partir da fotossíntese exercida por organismos primitivos. Data dessa época as grandes formações ferríferas como a de Carajás. O ferro dissolvido na água reagiu com o O2 formando grandes depósitos de Óxidos de Ferro.
Se você olhar Marte, e dá para ver detalhadamente com o Google Earth, verá vales, rios, vulcões como na Terra. Mas então por que Marte hoje é um planeta tão seco e inóspito à vida? Simples, pelo seu tamanho! Como Marte é um planeta bem menor que a Terra (3.397 Km de raio contra 6.378 Km) seu núcleo esfriou mais rápido, com o resfriamento do núcleo Marte perdeu sua magnetosfera e conseqüentemente sua atmosfera.
A magnetosfera ocorre, pois os núcleos interno e externo da terra se movimentam em velocidades diferentes, causando uma corrente elétrica e, portanto, um campo magnético. É esse campo magnético que nos protege dos ventos solares. Sem ele nossa atmosfera seria destruída assim como foi em Marte.
O vídeo abaixo mostra a magnetosfera protegendo-nos do vento solar e formando as auroras boreais e austrais nos pólos.
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