Ideia Principal
Um corpo que estiver dentro de um fluido, receberá pressão (impulso) vinda de baixo para cima, exercida pelo líquido, na mesma proporção em que ele (o corpo) desloca o líquido. Esse é o famoso Princípio de Arquimedes e é o que acontece em icebergs, na litosfera terrestre (já que está imersa na astenosfera), e, mais simplesmente, em um barquinho de madeira.
No início, podemos pegar esse último exemplo pra entender a coisa toda. Se pegarmos um barquinho de madeira e colocá-lo dentro da água, podemos ver marca da linha de água que ficará no casco. Vamos dizer que ela está a X cm de altura. Após isso, colocamos uns pesinhos dentro, retornamos a colocar o barco dentro da água e notamos que agora a linha de água ficou na altura de 2X. Isso foi devido ao aumento no peso do corpo (barco+pesinhos) que causou uma maior resposta do fluido.
É assim que qualquer forma de relevo é compensada, proporcionalmente, por uma raiz litosférica que se afunda na astenosfera, semelhante ao barquinho. As porções de relevo mais altas, como as montanhas, se equilibram mantendo raízes mais profundas na astenosfera. A partir daí, de acordo com o soerguimento/erosão da montanha, por exemplo, será dada a resposta da isostasia, resultando em movimentos verticais e horizontais da litosfera. O degelo também pode ser um dos processos modificadores. Portanto, entende-se que a teoria da isostasia interpreta as compensações em profundidade que ocorrem devido a alteração de relevos superficiais em função do peso.
O equilíbrio isostático pode ser abalado por várias causas, entre elas, aquecimento e arrefecimentos em porções da crosta ou do manto, processos tectônicos levando a duplicação crustal, retirada de capeamentos como grandes e espessas geleiras continentais, espessa deposição de sedimentos em uma bacia.
Anomalias e Nível de Compensação
Na superfície da Terra são encontrados diversos pontos em que se encontram diferenças entre o valo real do peso medido e o teórico calculado, depois de feitas as correções. Se houver uma anomalia isostática negativa na vertical, então existirá um déficit de massa gerado, por exemplo, por rochas de baixa densidade. Se a anomalia for positiva, haverá excesso de material de alta densidade.
Na imagem acima, do lado esquerdo temos o ajustamento isostático resultado da erosão. Já no lado direito, a parte da listofera que havia afundado pelo peso do gelo, tenta voltar ao equilíbrio inicial. Note que é formada uma depressão que pode resultar em um local para acúmulo de água.
2 comentários:
isso muito bom seu blog falando de teorias de isostasia poderíamos aprofundar nossos conhecimentos com a nova teoria lançada que é a Teoria da Branca de Neve Por que só ter 1 se eu posso ter 7? Obrigada pela compreensão!
SÓ NÃO ENTENDI QUANDO VOCÊ CITOU SOERGUIMENTO/EROSÃO. NÃO SEI SE FUI EU QUE ENTENDI ERRADO, SE SIM ME PERDOE. SEU BLOG É LINDO, PARABÉNS!
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